terça-feira, 23 de novembro de 2010

Música: DECLARAÇÃO

Não sei mais por onde andar
Meus pés estão presos ao chão
Não sinto mais nada
Além do medo
Que carrego no coração


O que você me diz desse amor?


Queria eu não saber errar
Soaria palavras bonitas
Mas tenho pressa
Porque eu sei que
Nada vai mudar


O que você me diz desse amor?
Não há nada que se traga ou leve
Desse amor


O que você me diz desse amor?
Jamais ninguém sobreviveu
Com esse amor.

Na estrada da vida

Os dias têm sido os mesmos: melancólicos, desprezíveis, rudes, assombrados...
Nada me fez querer parar o tempo, voltar e refazer o passado. Nada me fez aprender o certo. E nada (ainda) me faz. Sei bem o que me aguarda no final. 
E como sei!
Enfim, espero que meu medo de amar não cesse e que minhas armadilhas amorosas ainda peguem corações ingênuos mortos de amor. 
Indagarei os sentimentos. Não renascerei. 
Mas viverei até o meu último suspiro.

sábado, 20 de novembro de 2010

Acho que estive esperando por uma mudança

A vida deveria me ensinar a crescer mais forte do que sou.
A vida deveria me mostrar os caminhos mais sombrios
porque devo encarar isso tudo feito homem.

A vida deveria me pegar de surpresa em toda esta tribulação.
A vida deveria me tomar nos braços e me por pra dormir
quando tudo estivesse consumado.

E vejo
Que é difícil lutar pelo o que quero.
E vejo
Que o mundo se torna mais feio.

É tudo uma competição.
É o preço que pago por pecar demais.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Insisto em você

Insisto em pequenas coisas, em pequenos momentos que vivo ao teu lado,
em palavras que nos confundem, em risos que nos provocam...
Insisto em amores não-correspondidos, em falsas esperanças,
em caminhadas longas, em portas que não foram abertas...

Insisto e não desisto.
Encontro, abraço e não largo.


E ♥


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eu ultrapasso o amor

Quando sinto que não estou preparado pra isso,
quando vejo que palavras e gestos não irão mudar meu ser.
Quando entendo que, quando se ama nada se torna favorável e
nada se refaz.
Quando vejo que os olhos não correspondem, que a boca se exila,
que o toque se desmancha.
E, quando os versos acabam se tornando um sentimento...

sábado, 6 de novembro de 2010

Ânimo e ausência

Estou sem ânimo pra tudo. Pra tudo mesmo. Pensei que estaria cercado de palavras doces, vistas maravilhosas mas tudo não passou de uma mera ilusão. Mera ilusão do meu ser, isso sim. Não me vem mais a vontade de sorrir, de me expressar por meio de gestos, afetos, de me ausentar por saudades ou por outras coisas que me ferem, de me entender entre os olhos do povo, de me julgar por quem sou. Não me sinto feliz. Não me sinto pronto para enfrentar isso tudo embora eu tenha escrito por meios de palavras que estaria. Mas, sinceramente não estou. E... não me entregarei a dor, se você quer saber isso.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Decepção

Talvez a morte seja um bom caminho para aqueles que esperam por um grande amor.
E todos podem ser feios ou bonitos, estar vestidos em trapos ou ouro... 
A morte sempre vem para acertar as contas.

Nos teus olhos

Nos teus olhos eu me encontro
Eu vejo o mundo em cores diferentes
E aprendo muito também.
E nos teus olhos eu gostaria de ficar.

Nos teus olhos eu me rendo
Pra esse único amor que me consome
Pra tudo que vai e vem.
E nos teus olhos eu gostaria de ficar.

E nos teus olhos eu sei amar.

Eu sinto

Cansei! Cansei de tudo mesmo. Cansei dos amigos, dos meus pais, das coisas que  não quero encarar, da VIDA! Sim, da vida. A vida só me trouxe falsas esperanças e não pretendo erguer a cabeça e lutar. Não tenho forças pra isso. Queria eu sair por aí dizendo que sou feliz, que consegui tudo de todos, que enfim, achei o amor. Nada me parece bem, nada me faz acreditar que tudo está bem. Eu sinto.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu colho o que planto

O que me faz amar a vida é a certeza de que um dia ela acabará. Isso ameniza o meu  sofrimento, duplica a minha felicidade, renova os meus objetivos. Mas não quero que ela acabe hoje, não pra mim. Ainda sinto que vou sofrer muito, tentar fugir de tudo que tenho feito. Talvez eu não dure nem meia década. Talvez nem meio minuto. É, como é engraçada essa vida, não é mesmo? E como é! A gente devia errar para depois aprender mas aprendemos para depois errar.