Quando eu morrer, não quero velas. Para onde irei não há necessidade de fogo, estarei repousando. Nos últimos dias de minha vida, quero os meus homens poderosos e literários. Todos livres e modernos, condenados pelos seus bens materiais. Ainda que o sol se esconda, todas as estrelas cairão por terra, os anseios para um povo melhor serão cumpridos. E os ricos e fracos, e a raça ralé, e toda a imundice do mundo, confortarão o meu peito.
Amigos queridos, não digam que sentirão saudades, porque o que se faz do amor, se tem por inteiro; não dividi-se em partes. Sabem que amor é vaidade, obra da carne. Amor tem sido questionado, amor diferente do amado. Ai dos que amam, puros e inocentes, porque a inveja vive nos demais olhos contentes.