quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ausência futura

desfaço agora do meu amor
entupu-me de gentileza amargurada
bordo iniquidade em lencóis de pureza
uma levada de brasa ao coração.

ai de mim! ai das minhas transgressões!
agito-me por ausências
balanço-me nestes versos
que tens tu de frívolo que não possais me dar?

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