Então, parei de ouvir Marilyn Manson. Deixei de lado os agouros, o sadomasoquismo do País das Maravilhas. Por baixo das cobertas, tinha um cara tosco; um cara desorganizado, amava pela metade. Quando conheceu o fumo, fez-se um sorriso. Andou. Cansou. Andou. Todas as esquinas estavam vazias, os vinhos secos, os discos arranhados, as donzelas alquebradas. Mas a brisa, a brisa já estava na mente. Era a hora do recreio.
O fumo faz-se sempre
ResponderExcluirtão companheiro
Mesmo quando aos poucos
mata e defuma-te inteiro.
O vinho,
faz-se sempre tão
degustador
Delicia-te, solta-te
E amacia
A dor dos poetas
Em noites de frio
E (des)amor.