sábado, 25 de agosto de 2012

O lado rosa do amor

     
        Quando eu morrer, não quero velas. Para onde irei não há necessidade de fogo, estarei repousando. Nos últimos dias de minha vida, quero os meus homens poderosos e literários. Todos livres e modernos, condenados pelos seus bens materiais. Ainda que o sol se esconda, todas as estrelas cairão por terra, os anseios para um povo melhor serão cumpridos. E os ricos e fracos, e a raça ralé, e toda a imundice do mundo, confortarão o meu peito. 
       Amigos queridos, não digam que sentirão saudades, porque o que se faz do amor, se tem por inteiro;  não dividi-se em partes. Sabem que amor é vaidade, obra da carne. Amor tem sido questionado, amor diferente do amado. Ai dos que amam, puros e inocentes, porque a inveja vive nos demais olhos contentes. 

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