domingo, 12 de agosto de 2012

Éden


Sempre imagino Deus nos olhando. Cada fracasso, cada desânimo, cada cobertura. Nos meus dias de sono, quando os céus se queimam, mostro-me humilde diante do Senhor. E como qualquer outro homem fraco, sei de meus pecados. E Deus insiste em entrar aqui em casa, onde todas as portas são difíceis de desemperrar. A alma nega, no entanto, que sua grave crise tenha se dado bem nas suas quantidades. E o homem destrói, constrói e enterra. São azedos, amigos e necessitados. Cada um veste o que quer. Gritam, amam e desgastam-se. Que Deus nos joga no mundo e nos deixa por tão pouco tempo? Bandeira branca para os que serão saciados. 

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