terça-feira, 17 de julho de 2012

Rastro



Nenhuma macumba me pega
Nenhum homem me excita 
Nenhuma empregada me rouba
A erva salva do fim do dia


Nenhum ônibus me socorre
Nenhum santo me acolhe
Nenhum rato me espanta
O sangue mais infame que corre


E no doce som das lentilhas
Onde poeira cobre o mar
Eu vou cantando alegremente
Até o mundo se juntar.


Pai, frabrica eu!
Deixa o pobre espernear!

Um comentário: