domingo, 8 de julho de 2012

Um pedaço de carne


Ainda hei de dizer que o amor me bateu. Me deixou só quando os fiteiros fecharam. Me carregou pro outro lado da rua. Para os olhos mais verdes do que o mato que planto. Quando quis saber de amor, pressenti. Isto é, por meio dos homens, acompanho a vida demonstrando a existência da percepção das distâncias entre os objetos. Sendo assim, farei para mim um só homem: dopado a um estímulo exterior, que se manifesta quando a carne está pesada. 

2 comentários:

  1. Belo. Mais belo será quando encontrar a chave para abrir esse texto e compreendê-lo em sua totalidade.

    ResponderExcluir
  2. ' Incrível como você consegue passar tudo que vivemos em nosso cotidiano, e por falta de fé ou amor a própria vida deixamos passar em branco. Preferimos deixar em branco, pois é mais fácil, pintar, colorir, manchar dá trabalho. O amor, o amor intenso e sem explicação se faz sem graça diante o medo, o medo de amar e sofrer.

    Parabéns *-*

    ResponderExcluir