Ainda me resta alguns dias para decidirmos a nossa situação. Não sei se te deixo partir. Também não sei se te deixo ficar. Seria o mesmo amor de sempre: ardente como brasa que jogam do inferno, gente que se vê e ouve ao longe. O teu olhar continuaria intacto. A tua maquiagem. O sorriso de moça que escondes por detrás de um dente manchado. Mas o teu amor estaria a certa distância. Podre. Suado. Amassado. Os corredores nos segurariam. Porque fiquei a pensar se serias um orgasmo ocasional.
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