Não amo!
Não sei amar!
E não tento!
Para que tentar?
Se eu sorrir
lágrimas me afogarão
ao doce som das chuvas
enevoadas.
Mas que são
Pingos de honestidade, são!
Não amo!
Não sei amar!
E ausento-me!
Confesso-me diante de ti,
ó, vida! ó raios! ó céus!
Arrancai-me do peito
esses múltiplos corações!
Eu gemo!
Deixai-me viver em trevas
sem a ausência de Deus!
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