Ó maldita raça humana
não vês que teus olhos desviam-te
para o pecado? não vês que tua boca
conspira palavras moribundas?
E teus ouvidos consomem tu'alma
crendo em tuas concupiscências da carne?
Ó maldita raça humana
não vês que tu és inúmeravel?
és pelúcia, és Leão
mas não és luz, és escuridão!
Uns te bendizem, amém! outros
te maldizem, amém! E te são dadas
as flores, arrancaste-as e preferiste os espinhos
Ó maldita raça humana
Não façais tal mal a ti mesmo
curvando-te diante das tuas paisagens.
Teu Juiz tem pressa, poderia eu, ó
estrela radiante, oferecer-te calor
nos meus mais legendários dias? Vai-te raça podre.
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