sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Subjetividade de um cotidiano poetizado



Mãos ao alto!
Apropriaram-se de minha felicidade...


Já não recebo cartas, já não agasalho-me durante a friagem...
Já não alimento-me bem... Sinto-me fraco em matéria e em sentimento...
Já não banho-me de água potável... Banho-me de lágrimas...

Já não sinto-me contente... 
Tudo se foi, tudo é sem volta...


Não peça-me para ser mais casto do que estou sendo....
Já não iludo-me com sorrisos... Eu os rejeito, eu os prendo...
Qualquer um que for omiso irá me entender perfeitamente.

E já não trago mais cigarros nem docinhos dentro de minha bolsa...

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