sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um amor de um amigo



PARA OS AMIGOS:


Quando eu me sinto só, eu não me preocupo com o silêncio da escuridão, não.
Nem me retiro como se eu estivesse com medo de algo. 
Aliás, o medo me conforta.


Eu só estou à procura de sorrisos. Sorrisos.
Aqueles sorrisos que são do tamanho do mundo.


Amigos, amigos, quantos passos os nossos pés percorreram?
E quantos pecados cometemos? Se amar os amigos é pecado,
então por que ainda me sobra fôlego para viver?
Não sou eu um simples e pobre homem do subúrbio?


Eu não tenho sorte. Eu não tenho nada.
Eu só estou querendo um aperto de mão, amigo.


Porque nossa amizade é esplêndida... como as estrelas... 
Como o céu, como o inferno...
E se não houver luz em nós, a gente acende um fósforo.


E talvez estejamos esperando por algumas mudanças, alguns atos.
Mas, honestamente, quero sempre ter o teu conforto
Em meus dias de loucura.

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